quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Só um beijo ( da Senhora para o Leão)


Eu precisava provar aquela boca. Fiquei vidrado naquela boca carnuda e a única coisa que eu pensei foi em como deveriam ser macios aqueles lábios.
Porém, não tenho as manhas de me abrir, de "chegar conquistando". É difícil de demonstrar quando eu gosto ou tenho atração por alguém. Assim achei que minha chance nunca chegaria. Ledo engano.
Um convite para um programa em grupo abriu as portas pra que eu realizasse meu sonho. Sentado a mesa a observei do outro lado da mesa do barzinho lotado enquanto bebericava meu chope. Em certo momento ela me olhou e, que olhar foi aquele?! Me esquentou por dentro. Dando uma desculpa qualquer, levantei da mesa pra não dar tanto na cara.
Dirigi-me ao banheiro pensando: “uma boa jogada de água na cara e as coisas se esclarecem”. Mal entrei no cubículo quando fui fechar a porta senti uma certa resistência. Era ela segurando a maçaneta:
- Oi...
- ...
- Depois daquele olhar você achou que eu ia ficar na mesa?
Essa foi a minha deixa: juntei toda a coragem que tinha e a puxei pra perto. Ela se desvencilhou apenas pra fechar a porta do banheiro e eu a beijei.
Aquela boca com a qual eu sonhara tanto tempo era muito melhor na realidade. O toque da língua, o cheiro dela... Tudo aquilo foi me deixando louco.
Então, ela deu o golpe de misericórdia: gemeu. Eu não consigo me conter quando uma mulher geme, ainda mais quando o gemido daí meio estrangulado, baixinho daquele jeito.
Ela deslizava as mãos pelas minhas costas, entrelaçava os dedos entre meus cabelos, me envolvia os ombros com os braços. Colei meu corpo no dela, esmagando seus seios contra meu peito e constatei: ah, meu deus, ela estava sem sutiã. Era demais pra mim: enfiei minhas mãos por debaixo da blusa dela querendo sentir os mamilos intumescidos:
- Não, espera...
- Não consigo - respondi
Com pressa tirei a blusa dela e cai de boca. Ela parou de resistir e procurou o zíper da minha calça.
Meu pau estava tão duro que assim que foi retirado de dentro da calça eu soltei um suspiro de satisfação. Procurei o caminho entre as coxas dela, subindo sua saia até a cintura revelando uma calcinha branca minúscula e já molhada.
Que delícia sentir aquela umidade em meus dedos. Afaguei o grelinho dela com vagar e meus dedos escorregavam no néctar que saía dela.
Ali não havia como transar então decidimos apenas nos acariciar: eu com os dedos dentro dela. Ela com meu pau em suas mãos me batendo uma punhetinha deliciosa.
Pra quem só queria um beijo...

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