
Depois de o conhecer eu descobri que uma semana é um tempão... tempo demais. Comecei sem dúvida nenhuma a acreditar na teoria da relatividade, na lei de Murphy, em que existia uma outra dimensão espaço/tempo porque passei a ver que quando você mais quer que as coisas acelerem, o tempo anda muito muito muito devagar.
Com ele aprendi que, ao invés de segundos formarem minutos, minutos formarem horas, horas formarem dias, dias formarem semanas, semanas formarem meses, e meses formarem anos, o andar inexorável do tempo parece estancar e até mesmo reverter quando estou longe dele.
Ele é um misto de “aqueles que ninguém quer” com uma pitada de malícia, com um jeito maroto e um sorriso absolutamente aberto. Seu olhar entrega pouco do que ele sente, mas a boca, ah, a boca é perfeita: ela me diz tudo. Não por palavras, porque por palavras, que graça teria? Ela se comunica comigo pelo calor dos seus lábios, pelo toque da língua, pelo vagar com o qual ele me descobre, me excita, me deixa entregue.
Ele me saboreia. Eu vejo isso. Parece que quer que o momento em que nos beijamos se prolongue no tempo e eu, que sempre fui agitada, apressada, aprendo com ele a aproveitar esses minutos em que nos entregamos um ao outro sem nada dizer.
A sensação de vê-lo se soltar em meus braços, olhos fechados, respiração entrecortada é ao mesmo tempo doce e ácida. Doce porque sentir que alguém gosta de estar em seus braços é enternecedora e ácida porque quando o calor se apossa do meu corpo eu não consigo pensar em mais nada a não ser em tocá-lo,em tê-lo, em acarinhá-lo em deixar que a excitação que nos toma num ímpeto selvagem nos domine completamente.
Ah, moço...
Um comentário:
Tãããããããããããããããão bonitinhos. rs
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