quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Cego


Não há nada mais irritante do que barulho quando se está tentando estudar. Sentada na sala de aula me irritavam profundamente celulares e bipes que disparavam no meio da explicação do professor.
Certo dia achei que havia tirado a sorte grande: nenhum ruído se fazia ouvir. Sorrindo, abri meus livros apenas para que um plic plic plic começasse. Parecia que alguém batia com a caneta em uma prancheta de madeira. Arrisquei uma olhada para o fundo da classe procurando enxergar que estava fazendo o barulho. Nada. Depois da quarta tentativa me levantei pronta a dar uma bronca quando vejo que o autor do plic plic era um rapaz com deficiência visual. Caí das nuvens envergonhada e tornei a me sentar.
Na hora do intervalo fui ter com ele:
- Oi.
- Oi – respondeu com voz simpática – quem é?
- Meu nome é Maria Carolina, mas pode me chamar de Carol e o seu?
- Luís. Maria Carolina. Bonito nome.
- Obrigada. Faz tempo que você está estudando?
- Sim, mais ou menos uns três anos. E você?
Embatuquei. Digo a ele que estou na batalha há muito mais de três anos?
- É... Eu...
- Se não quiser não precisa falar, ok?
- Faz um tempinho já - disse meio sorrindo
- Essa vida de concursando não é pra qualquer um né? Mas não se preocupe cedo ou tarde você passa. Basta não desistir.
Nesse momento uma mulher extremamente bem vestida entrou e chamou:
- Oi Luís !
- Oi Patrícia. Podemos ir.
Ele se levantou, dobrou a bengala e se apoiou no braço dela:
- Bom, vou indo Carol. Obrigado pelo papo.
- Tchau.
No dia seguinte acordei atrasada e corri pro cursinho completamente esbaforida. O elevador parou no térreo e rapidamente apertei meu andar quando escuto uma voz:
- Segure o elevador, por favor.
Enfiei meu braço para segurar a porta e Luís entrou:
- Obrigado
- De nada
- ah! Carol. Tudo bom?
- tirando o fato de estar atrasadíssima, tudo.
- então somos dois. Será que você me ajudaria a chegar à sala?
- Claro – ofereci o braço
Luís segurou em meu cotovelo e saímos andando. Inadvertidamente o nó de seus dedos esbarrou em meus mamilos enquanto nos movimentávamos. Não pude evitar que intumescessem numa reação natural ao estímulo que recebiam. Os sentia sensíveis e meu corpo a ser tomado por uma leve excitação.
Procurei me controlar e dei graças a Deus quando chegamos à classe:
- Obrigado Carol
- De nada - respondi e corri para o banheiro. Fechei a porta e me masturbei por alguns minutos pensando como seria fazer amor com o Luís. Não precisei fantasiar muito: logo estava gozando.
Joguei uma água no rosto e voltei pra sala.
Ao final da aula Luís me chama:
- Carol
- Pois não?
- Escuta será que eu poderia lhe pedir um favor?
- se eu puder ajudar...
- você emprestaria seus cadernos pra mim? Preciso passar algumas aulas que perdi para o Braille.
- claro você tem quem os leia pra você?
- Patrícia me ajuda
- Ah! A morena bonita de ontem... Você tem bom gosto.
Ele riu:
- Bom gosto?
- Sim, pra namorada.
- Carol, ela é minha irmã mais nova, não minha namorada.
Fiquei com cara de tacho. Emudeci.
- Carol eu sei que você está ai. Estou ouvindo sua respiração.
- Luís desculpa o fora. É que eu tinha certeza de que ela era...
- Não esquenta não. Ela vai adorar saber que você a achou bonita.
- Luís pelo amor de deus não fale nada pra ela
- Se você prefere assim...
- Prefiro
Ele se levantou, recolheu as coisas e disse:
- Você me daria uma ajuda até a garagem do prédio?
Xi pensei, mais tortura? Mas como dizer não?
- Tudo bem, vamos lá.
Pedi pra que Luís esperasse um pouco enquanto chamava o elevador e em seguida fui buscá-lo.
- Pode vir disse dando-lhe o braço
Ele se apoiou em mim e fomos andando. Dessa vez fiz de tudo para que ele não esbarrasse em meus seios como da última vez. Porém quando entrávamos no elevador uma menina saiu meio correndo e esbarrou em mim puxando minha blusa e bagunçando a alça de meu sutiã pro lado. Novamente meus mamilos estavam à mercê dele e o pior fora do bojo.
Tive a impressão de que o elevador não chegava nunca. Luís conversava comigo gesticulando, cada movimento acariciando um pouco mais. Num momento parei de responder as pernas meio bambas.
- Carol, está tudo bem? Está meio quietinha hoje.
- Não. Está tudo bem. Chegamos.
Dei-lhe os cadernos. Ele se desprendeu de meu braço, abriu a bengala e saiu.
Fiquei eu, excitada e sem jeito olhando-o partir.

Por dois dias não vi Luís. Recriminei-me por não ter seu telefone, afinal precisava dos cadernos. Eis que na sexta feira ele aparece.
- Oi moça!
- Oi sumido!
- Trouxe seus cadernos, viu? Muito obrigado. Ajudaram horrores.
- Sempre que precisar estão às ordens...
- Sem querer abusar de sua paciência será que você me emprestaria as aulas dos dois últimos dias. Precisei faltar e acabei não pegando nada ainda.
- Claro. Na saída entrego a você.
Naquela altura do campeonato não sabia se deveria ficar perto dele de novo, mas a lembrança daqueles dedinhos inocentes...
Na hora da saída:
- Luís estão aqui os cadernos.
- Pode me dar
- Você não quer que eu te leve até a garagem?
- Não precisa. A Patrícia vem me buscar hoje.
Desapontei um pouco.
- então ta. Amanhã a gente se vê.
Saí andando
- Carol
- hum?
- Até o elevador eu agradeceria sua ajuda
Sorri intimamente
- Vamos lá então. Só um segundo. Vou até o banheiro.
Corri para dentro do lavatório e rapidamente me livrei do sutiã que coloquei dentro da bolsa. Respirei fundo e corri pra encontrá-lo.
- Vamos? Dei-lhe o braço.
Fomos andando e eu propositadamente reclamei de uma inexistente dor na perna para que fôssemos mais devagar. Que delícia... Estava tão bom que acabei soltando um gemido baixinho.
- Está gostoso? - sussurrou
Tive um sobressalto
- Que foi Luís?
- Quero saber se está gostoso o carinho.
Olhei pra ele atônita.
- Está?
-...
- Ontem você ficou quietinha, mas parecia um pouco incomodada. Hoje já vi que estava gostando já que correu pra tirar o sutiã, andou devagar e gemeu baixinho. Pelo visto acertei hoje. Os biquinhos estão bem durinhos.
-...
- Oi Patrícia. Vamos indo?
Era a irmã dele que chegava.
- Oi, Carol. Obrigada por cuidar do meu irmão.
- De nada, Patrícia, foi um prazer.
Acabei de dizer a frase e corei até a raiz dos cabelos.
- Está podendo, hem, mano? Um prazer cuidar de você?
- Pois é, Paty, não é todo mundo que me odeia. Até amanhã, Carol.
- Até amanhã, Luís.
- Foi um prazer te fazer companhia também. Literalmente.
Soltou um riso baixinho e foi embora.
Chegando em casa não pude deixar de pensar no que havia acontecido,mas como encará-lo na segunda feira?

Foi o final de semana mais longo da minha vida. Fiquei andando por meu apartamento meio sem rumo arrumando coisas e em seguida desarrumando, abrindo livros e não conseguindo ler, não tirava Luís da cabeça.
Na segunda feira estava um pouco mal humorada porque não dormira bem duas noites pensando nele e procurei evitá-lo de todas as formas. Precisava apenas de meus cadernos de volta e foi nesse ânimo que o abordei ao final da aula.
- Oi Luís!
- Oi linda!
- Escuta, será que você poderia me devolver meus cadernos? Preciso estudar com urgência hoje.
- Claro eles estão em cima da minha carteira. Vou pegá-los pra você.
- Não precisa, eu pego.
-...
Corri até o lugar dele e peguei meus cadernos e voltei pro meu lugar. Não o procurei na hora do intervalo e na saída vi que ele vinha em minha direção.
- Carol, eu...
- Olha, Luís, hoje eu to morrendo de pressa, então não posso te levar pro elevador. Tudo bem se você for sozinho?
- Tudo.
- Então tchau, até amanhã.
Coloquei a mochila nas costas e fiz menção de descer a escada quando ouço um estrondo. Parecia que algo ou alguém tinha se estatelado no chão.
Corri pro lugar do barulho somente pra ver Paulo abaixado esfregando a canela.
- Luís, está tudo bem?
- Está sim. Mudaram a lixeira de lugar e eu não percebi. Não foi nada.
- Precisa de ajuda, eu...
- Não. Você me disse que estava com pressa. Vá.
- ...
- Vai Carol. Eu me viro. Não é a primeira vez que isso me acontece e não vai ser a última.
Deixei Luís lá e desci as escadas. Sentia-me um lixo.

Nos dias que se seguiram Luís tornou-se mais retraído comigo e eu com ele. Não sei o que me fez fazer isso. Sentia um misto de raiva por ter sido descoberta e de surpresa por ele ter me usado tanto quanto eu a ele.
No fim da semana, sexta feira, Patrícia me liga no celular.
- Oi, Carol
-Oi, Patrícia, tudo bem?
- tudo em ordem. Seguinte será que você poderia me fazer um favor?
- se eu puder...
- Precisarei resolver umas coisas na sexta feira e não vou poder buscar o Luís. Será que você daria uma carona pra ele até em casa? Ele mora perto de você e eu não queria que ele saísse à noite do curso sozinho.
- Tudo bem. Só que a carona que vou dar vai ser a pé porque estarei sem carro. É o dia do meu rodízio.
- O que importa é ele não andar sozinho pela Augusta.
- Nesse caso então tudo bem
- Mais uma coisa: não fale pra ele que eu pedi isso pra você, ok?
- Ok.
- ele acha que eu o superprotejo e está certo. Ele vai ficar puto se descobrir.
- tudo bem não falo.
- Obrigada. Beijo.

Na sexta feira logo cedo não vi o Luís. Cheguei, arrumei minhas coisas na carteira e me concentrei na aula de processo civil. Luís entrou na sala apenas para a ultima aula.
Aula finda fui até sua carteira.
- Oi Luís
- Como vai Maria Carolina?
- Tudo bem.
O que aconteceu com “Carol”? Pensei.
- Você esta de carro hoje?
- Não a Patrícia não vem me buscar. Por quê?
- é que eu precisava de uma carona até em casa, mas tudo bem. Pego um táxi.
- Você é quem sabe.
Fiquei besta com tanta frieza, mas não me fiz de achada.
- você mora na Lorena, né?
- sim
- então podíamos dividir um táxi o que acha?
- não estou a fim de gastar dinheiro, mas obrigado pelo convite.
Droga. Acabaram as desculpas.
- Ok, então. Tchau.
Ele nem me respondeu ocupado com as folhas de um resumo.
Peguei o elevador e esperei um pouco até que ele descesse. Sentei num dos banquinhos em frente ao prédio do curso e acendi um cigarro. Ele passou por mim
- Luís
- Fala
- Estou indo pra casa. A oferta ainda está de pé.
- Não obrigado. Prefiro ir andando.
- Posso ir com você?
- Pra quê?
- Pra não ir sozinha.
- Claro e eu sou um excelente guarda costas né? disse rindo
- Não preciso de guarda costas é só pra ter companhia...
- Carol o que você quer?
- Ué, alguém pra ir comigo no caminho e...
- Você sabe do que estou falando.
Silenciei por um momento
-Carol, eu sei que você está aí.
- Olha Luís, me desculpa pelo que fiz na semana passada.
- Carol, não tem que se desculpar. Não há mal nenhum em ser mulher.
-...
- Só não entendi porque você ficou tão brava daquele jeito. Você achou que porque eu não vejo também não sinto?
-...
- Eu sabia que você estava interessada desde o início.
- Como? Eu não falei nada...
- Seu cheiro. Você quando está excitada fica com um perfume diferente.
- Você fala como se eu estivesse no cio...
- E está?
-...
- Se está, eu posso ajudar, quer?
Pensei que ele estava me oferecendo a chance de realizar uma das minhas fantasias mais antigas. Transar com alguém que não enxergava devia ser uma experiência bem diferente.
Pensei um pouco.
- Quero Luís.
Ele sorriu.
- Então vamos pra minha casa. Mas não vou encostar em seu braço.
Descemos a Augusta conversando. Ele me contou que havia ficado cego aos 10 anos de idade e que desde então seus pais o fizeram aprender tudo que pudesse para que não dependesse de ninguém. Começara cedo na escola para cegos aprendendo a lidar com a bengala, a ler em Braille, a usar seus ouvidos como poderosos aliados.
- E namoradas?
- Tive algumas, mas a melhor de todas foi uma puta que conheci.
- Você namorou uma prostituta?
- Sim.
- e não tinha ciúme?
- Tinha , mas ela tinha deixado claro desde o começo que não largaria a profissão embora se cuidasse muito.
-...
- Foi ela que me iniciou e me ensinou muita coisa.
- Quantos anos você tinha?
- Uns 16
- Só?
- Eu achei que já estava velho...
- E ela era boa professora?
- Espere o final da noite pra me responder isso.
Chegamos à porta do apartamento dele.
- Oi Luís
- Oi Seu Edivânio, tudo bom?
- Tudo em ordem. Quem é a moça?
- Uma amiga minha. A Carol.
- Muito prazer respondi
- O prazer é meu. Vamos entrando.
Cruzamos o rol de entrada do prédio e esperamos o elevador. Entramos.
Mal fechei a porta e Paulo me puxou pra perto dele, me abraçando.
- Esse seu cheiro está me deixando maluco sabia?
Com cuidado ele me puxou pra perto e com delicadeza encostou os lábios nos meus. Mordiscou meu lábio inferior.
Abrindo a boca, deixei que ele a invadisse com sua língua em gentis movimentos circulares. Devagar me estreitava de encontro ao peito dele acariciando minhas costas. Correspondi dançando com minha língua dentro da boca dele enquanto mergulhava meus dedos por entre o cabelo dele. Quase sem fôlego afastei minha boca da dele apenas para que ele deslizasse os lábios pelo meu pescoço.
O elevador parou no andar dele e continuamos nos acariciando por um tempo até que ele me afastou um pouco e me disse:
- Vamos entrar?
Saímos do elevador e enquanto tentava me recompor ele abriu a porta do apartamento.
- Bem vinda ao meu castelo.
- Obrigada.
Larguei meu casaco numa cadeira e entrei.
O apartamento era mobiliado com gosto. Tinha fotos em todos os cantos, CDS de musicas variadas, revistas e livros em Braille empilhados com esmero.
- Legal sua casa.
- Gostou? Um amigo meu quem mobiliou. Disse a ele o que queria e ele montou pra mim
- Sorte sua ter um amigo assim.
Ele me tomou pela mão.
- Agora venha cá. Quero que você participe de um jogo. Topa?
- Depende do jogo...
- Você será meu olho é o nome.
Tomando-me pela mão ele me levou até seu quarto e pediu:
- Sente-se na frente do espelho e me espere. Volto já,
Sentei-me na frente do enorme espelho que ele tinha no quarto sem entender o porquê de um cego ter um espelho daquele tamanho na frente da cama, mas enfim.
Não demorou muito e ele voltou com um prato cheio de mousse de chocolate.
- Agora, Carol, quero que você se levante e se sente no meu colo.
Levantei da cama, ele se sentou e me colocou em seu colo.
- Isso.
Com cuidado ele fez com que apoiasse minhas costas no peito dele e enfiando os dedos no mousse passou-os em meus lábios.
Lambi os dedos dele e minha boca se encheu de um gosto de chocolate meio amargo. Estava uma delícia.
- Está gostoso?
- Uma delícia...
- Está sentindo a textura?
- Sim
- É toda macia, porém, tem furinhos a língua passa com facilidade e ele vai derretendo aos poucos na boca
- isso
Aos poucos eu ia lambendo o doce das mãos dele enquanto sua outra mão começou a se insinuar por baixo de minha blusa. Com cuidado ele começou a puxá-la para cima me desnudando. Acariciou um pouco minha barriga enquanto procurava desabotoar meu sutiã. Fiquei nua da cintura para cima.
- Agora Carol quero que você descreva o que eu pedir está bem?
- Sim
Paulo retirou os dedos de dentro de minha boca e passou a brincar com meus mamilos.
- Como estão seus mamilos agora?
- Grandes, claros.
- E agora?
- Estão começando a ficar mais escuros.
- De que cor?
- um marrom avermelhado
- e tamanho?
- estão diminuindo o diâmetro gemi baixinho
- e os biquinhos?
- Estão ficando mais altos, mais duros, mais escuros.
Comecei a não conseguir falar mais. Gemidos altos escapavam de meus lábios e eu esfregava meu corpo no dele.
Ele tirou sua camiseta e se encostou mais em mim.
- Quero sentir seu corpo
Colou seu peito em minhas costas enquanto envolvia meus dois seios com as mãos
- Você tem uma pele macia. De que cor é?
- Morena clara.
- E seus olhos de quem cor são?
- Castanhos escuros.
- Cabelos?
- Pretos.
Ele ia me fazendo perguntas e eu cada vez mais tinha dificuldade pra responder conforme as carícias iam ficando mais gostosas.
Devagar ele deslizou as mãos pelas laterais do meu corpo para em seguida envolver minha barriga com seus braços. Com lentidão torturante deslizou os dedos no cós da minha calça me acariciando de um lado a outro.
Eu me contorcia de prazer. Com dedos hábeis abriu minha calça e com um puxão decidido retirou meu jeans e a calcinha que eu usava.
Olhei-me no espelho e pela primeira vez na minha vida não me senti gorda nem feia e nem com vergonha do meu corpo.
Luís colocou as duas mãos na parte interna e minhas coxas e foi devagar deslizando os dedos em direção ao meio de minhas coxas.
Abri mais minhas pernas pedindo pra ser tocada.
Com seu dedo médio abriu meus grandes lábios e passou a acariciar um clitóris que praticamente pulou para suas mãos. Eu arfava.
- De que cor está aqui onde estão meus dedos?
- Ah... Rosa claro
- E agora? Perguntou enquanto aumentava o ritmo dos dedos
- começando a ficar vermelho
- e aqui? Perguntou enquanto tocava meu clitóris
- ah ah ... vermelho
- está lindo... Vibra em minhas mãos, molhado, quente.
Sem parar de me acariciar Luís deslizou a língua pelo meu pescoço.
Achei que fosse gozar, mas ele diminuiu o ritmo o suficiente para que eu não acontecesse de imediato.
Respirei fundo.
- Deite aqui um pouquinho, pediu.
Obedeci.
Ele tirou o resto das roupas e se deitou ao meu lado.
- Agora não precisa mais falar, está bem?- disse, sorrindo - Apenas deite de bruços.
Ao fazer menção de me deitar ele se posicionou atrás de mim e me vendou.
- Agora chegou sua vez de usar todo o seu corpo.
Deitei-me, vendada, e ele pediu:
- Não se mexa.
Com cuidado derramou o que restava do mousse em minhas costas e passou a me lamber começando da base da coluna até o início de minha nuca. O contraste do mousse frio e a língua quente dele ela enlouquecedor. Ele repetiu o procedimento mais algumas vezes e na ultima vez deixou que o mousse deslizasse para dentro de mim. Seguindo o caminho com a língua ele se deteve por alguns minutos se deliciando e me deliciando junto.
Por fim se deitou sobre minhas costas afastando minhas pernas. Acariciou-me com eu pênis ereto esfregando com cuidado para cima e para baixo, Por fim colocou a ponta de seu pênis se encaixando em mim. Devagar deslizou para dentro.
Gemi alto. Como eu esperara aquele momento... Num primeiro momento ele apenas deu pequenas investidas se colocando pouco a pouco aproveitando que estava bastante molhada para abrir caminho. Sentia que ele entrava aos poucos até que se colocou todo dentro de mim.
Apoiado nas mãos ele passou a se movimentar para dentro e para fora enquanto eu o acompanhava mexendo ritmadamente os quadris. Ele me puxou para perto dele me colocando de quatro e passou a falar baixinho em meu ouvido.
- Você é uma delícia sabia?
Foi o que bastou não pude segurar mais. O gozo veio com uma força enorme e pela primeira vez em minha vida eu gritei de prazer.
Luís vendo que havia gozado me deitou novamente e com o corpo totalmente colado no meu passou a se movimentar com mais rapidez, gemendo, mordiscando meus ombros. Sua respiração foi ficando mais e mais entrecortada e por fim ele jogou seu quadril totalmente pra frente enquanto soltava um longo suspiro. Senti que era inundada por um gozo quente.
- Ai Carol, ai Carol... Disse e se deixou cair pesadamente em minhas costas ainda dentro de mim.

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