segunda-feira, 16 de março de 2009

Menino


- Eu te quero...
- Não é porque você quer alguma coisa que ela será sua...
- Mas você é minha.
- Não sou, nunca serei sua.
- É sim...
- Você não passa de um menino, de um menino que eu seduzi, que eu quis...
- O quê?
- Você é quem me pertence. Você é muito ingênuo mesmo: achou o quê? Que eu estava apaixonada por você?
- É? E quem gemeu e pediu da última vez? Quem prensou você no colchão e te fez gozar? De quem você gritou o nome? Quem estava em cima de você?
- Eu faço e falo isso com todos. Eu já disse que você é só um menino. Só isso.
- Você é uma putinha...
- Sou e você é meu brinquedo, menino...
Quando ela disse isso, ele perdeu a cabeça e a penetrou com fúria:
- Menino é? Vou te mostrar quem é menino...
Ele se movia com rapidez com violência, com uma raiva sem direção. Ela fechou os olhos de prazer.
- Abre o olho! - ele gritou
Ela não abriu:
- Abra o olho enquanto eu gozo em você! Abre! - gritou puxando os cabelos dela
Ela os abriu, assustada. E ele gozou.